Eram 19:15, quando estacionei o carro próximo à Pedreira Paulo Leminski para assistir ao Tim Festival. Infelizmente não consegui chegar a tempo de ver o show do Hot Chip, e escutei indignada do lado de fora, o maior hit deles Over and over. Fazer o quê ? Perdi o primeiro show. E pensei ter perdido o segundo, depois que vi a fila que esperava pela revista. Passei por quatro catracas antes de entrar no festival, mas enfim, estava lá antes do show da Björk.
Mais ou menos 20:30, ela entrou no palco juntamente com sua banda. Como já era esperado, o show teve uma produção primorosa com direito a orquestra de sopro feminina, chuva de papeizinhos e Reactable (engenhoca eletrônica criada por uma universidade em Barcelona). Björk deixou em êxtase os seus fãs.
Mas a islandesa não foi a grande estrela da noite. Durante a preparação do palco para a entrada do Arctic Monkeys, o número de pessoas presentes aumentou consideravelmente. Ficou claro que o grande público, na maioria adolescentes, foi à Pedreira para ver os garotos ingleses e principalmente os americanos do The Killers.
O céu estava estrelado e a temperatura agradável, isso amenizou um pouco a hora de espera. Eu estava ansiosa, pois estava lá especialmente para ver o Arctic Monkeys: Alex Turner (vocal e guitarra), Jamie Cook (guitarra), Matt Helders (bateria e backing vocal) e Nick O’Malley (baixo). Os garotos, com idade média de 20 anos, entraram no palco perto das 23:00 detonando com seu rock poderoso. A galera vibrou e cantou com eles durante todo o show. Foram 16 músicas em uma hora, sem direito a bis. Na minha opinião o show poderia ter sido ainda melhor, faltou um pouco de carisma dos garotos.
Mas a grande estrela da noite ainda estava por vir e esbanjando carisma. Já tinha uma noção do que seria a apresentação do The Killers, pois vi no Youtube algumas performances do grupo ao vivo que impressionam, como no Festival Glastonbury (Inglaterra). Mas ver, ouvir e sentir ali ao vivo foi demais. A apresentação foi apoteótica do começo ao fim. Brandon Flowers (vocal e teclado) entrou no palco e hipnotizou a platéia que cantou com ele todas as músicas do show que levou o mesmo nome do segundo cd da banda, Sam’s Town.
O ápice da noite foi Mr. Brightside, música do álbum Hot Fuss. As quase 20 mil pessoas cantaram e pularam junto com o vocalista. Sem dúvida nenhuma, um show inesquecível.
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