sexta-feira, 6 de julho de 2007

NOSTALGIA - Rock Progressivo?!

Na fria Inglaterra do fim dos anos 60, milhares de jovens estavam querendo trilhar os mesmos passos que seus conterrâneos "The Beatles". Alguns preferiam as músicas mais fáceis de "engolir" como "Love me Do".....outros tinham um imenso prazer em ouvir as experimentações sonoras vistas em álbuns como "Revolver".
Dentro desse contexto, começam a se interessar por música, particularmente por aprender a tocar algum instrumento.Analisemos que: hoje em dia, pessoas que ensinam a tocar guitarra encontramos com facilidade. Imaginem então naquela época.............o que acontecia é que muitos enveredavam para o violão, piano, órgão....enfim......aprendiam o clássico! Jovens com o Rock fervilhando em suas mentes aprendiam música clássica!!!!!!!! Assim surge a semente do Rock Progressivo! Tocar Rock com os elementos aprendidos da música clássica......o jazz estadunidense também era uma influência forte.
Bom vamos ao que interessa.....começarei a desfiar têia de uma das grandes bandas do Rock Progressivo.
KING CRIMSON.......sim o REI ESCARLATE.....

Ian McDonald, Michael Giles, Peter Sinfield, Greg Lake & Robert Fripp

fundada por Robert Fripp e Michael Gilles em 1968, exemplifica bem esse contexto todo. Robert Fripp era estudante de Econômia em Dorset e estudante de violão clássico. Seu colega de turma era ninguém menos que Greg Lake, o qual integraria a primeira formação da banda e depois formaria o Emerson, Lake&Palmer. Bom a história da banda é bem famosa...quem quiser saber mais entra no link seguinte(se não eu vou ser muito repetitivo e meu objetivo não é esse)http://pt.wikipedia.org/wiki/King_Crimson
Abrindo a seção nostalgia, vamos dar uma conhecida no primeiro álbum do grupo "IN THE COURT OF CRIMSON KING" .......letras desesperadoras a respeito de um mundo caótico (muito atuais inclusive). Uma capa em que mostra um rosto em desespero. A faixa de abertura, "21st Century Schizoid Man" é uma paulada na orelha (entenda paulada na orelha, como algo bem forte para aquela época). Uma coisa legal é o vocal distorcido de Greg Lake. Já a segunda "I Talk to the Wind" é totalmente calma mas merece atenção a letra de Pete Sinfield (letrista e iluminador do grupo). Na sequência "Epitaph" (minha favorita) tem um clima bem bacana dado pelo Mellotron (mellotron é um teclado que simula sons de orquestras) e a voz de Lake fecha o resto do clima. "Moonchild" entra no clima de "I Talk to the Wind". E pra fechar a maravilhosa "In The Court of the Crimson King"......só de escrever o nome da música já me arrepiou......sem palavras!!!!Escutem e Comentem!!!
Luis Eduardo

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